AUTOMÁTICO: O funcionamento do câmbio automático é mais complexo do que o de um manual. Um conjunto de engrenagens planetárias em uma única peça trabalha junto com o conversor de torque. O conversor acopla o motor à caixa de transmissão (funciona como a embreagem). Como ele desliza mais lentamente do que o acoplamento de uma embreagem, o tempo nas passagens é maior e o consumo também. As caixas automáticas com mais de seis relações estão aí justamente para diminuir a sede e as emissões e aproximar o desempenho dos câmbios manuais. Em ação, o automático costuma ser mais lento que as caixas de dupla embreagem.
CVT: A sigla, que significa Continuously Variable Transmission (Transmissão Continuamente Variável) deixa claro que se trata de um bicho completamente diferente. A caixa de variação contínua busca constantemente a relação ideal para cada momento. Ou seja, não há marchas pré-definidas. Por não possuir marchas, o motorista não percebe mudanças. Ou seja, a transmissão sempre está na faixa de aproveitamento máximo do motor, de acordo com a pressão feita no pedal do acelerador. Embora costume utilizar conversor de torque para fazer a ligação da transmissão e do motor, as respostas dos CVTs não são tão rápidas quando no automático. Outro problema é a falta de emoção.
AUTOMATIZADOS: Nos câmbio automatizados, a embreagem não apenas continua lá no seu lugar como dá sinais da sua permanência. O sistema eletrônico aciona a embreagem e, após analisar parâmetros de sensores de velocidade e rotação, faz trocas automaticamente graças aos atuadores hidráulicos. Esse processo não é tão rápido, por isso alguns trancos são inevitáveis caso a aceleração seja mantida durante as trocas. Além disso, hábitos como segurar o carro no acelerador em subidas como se faz em um automático podem superaquecer a embreagem e travar o câmbio. Porém, os automatizados têm vantagens sobre os automáticos: o preço (chegam a custar a metade) e a capacidade de manter o nível de desempenho e consumo dos manuais tradicionais.